
ESTUDOS DA VACINA CONTRA HIV
Tudo o que você precisa saber
O HIV é uma sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana, que causa a AIDS e ataca o sistema imunológico. Dados indicam que, em 2020, cerca de 690 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS no mundo inteiro. Por muitos anos, o Brasil foi considerado um espelho para outros países por conta da evolução do tratamento – mas a medicina precisa de mais. Uma parceria entre a Scripps Reserch Institute e da Iavi (Iniciativa Internacional pela Vacina da AIDS) está avançando os estudos da vacina contra o vírus e é sobre esse tema que vamos tratar nesta matéria.
Vacina contra o HIV é promissora
Agora, pensar em uma vacina eficaz contra o HIV já começa a se tornar uma realidade palpável. Isso porque um imunizante, criado nos Estados Unidos, começou a apresentar bons resultados na primeira fase de uma pesquisa que tem como objetivo entender qual a eficácia da nova vacina. Segundo os pesquisadores, o composto será capaz de estimular a produção de anticorpos raros, que são capazes de neutralizar várias cepas de um vírus, e amplamente neutralizantes no organismo. Ela funciona ativando os linfócitos B, células que estão por trás da secreção dos anticorpos raros: os bNAbs.
Na primeira etapa, que vacinou 48 adultos saudáveis, pode-se observar que 97% deles conseguiram produzir os anticorpos. Além da AIDS, este método pode ser útil para outras doenças que sofrem recorrentes mutações, como a própria gripe, a malária e a dengue. Segundo Dennis Burton, presidente do Departamento de Imunologia e Microbiologia da Scripps Reserch Institute,
“esse tipo de engenharia de vacina pode ser aplicado de forma mais ampla, inaugurando uma nova era na vacinologia”.
Outras vacinas contra o HIV
Uma parceria da Iavi e da Scripps Reserch com a Moderna – uma das empresas que está por trás, também, da produção de uma das vacinas para o COVID-19 – também está desenvolvendo um imunizante contra o HIV.
Para esta, os cientistas esperam que o progresso do produto contra a doença causada pelo vírus HIV possa ser acelerado.
Matéria publicada no Blog Medcel